Atividades para o Maternal

Da fralda ao vaso...

Objetivos:
Favorecer um processo tranqüilo de retirada de fraldas para as crianças, respeitando ritmos e necessidades;
Auxiliar a equipe a construir competências para o bom acompanhamento do processo;
Promover um diálogo com as famílias, favorecendo ações em conjunto com a creche.



Tempo estimado:

O ano todo.


Desenvolvimento:


1ª etapa:

O trabalho deve ser iniciado com a articulação com as famílias. Em reunião com pais ou responsáveis, compartilhe informações sobre a retirada das fraldas. Ressalte três pontos importantes: o primeiro é que a iniciativa deve partir das crianças e é uma importante conquista na vida delas. O segundo é que os adultos devem ficar atentos aos sinais de que ela já está pronta. E o terceiro é que as ações em casa e na creche devem ser coordenadas. Quanto mais a instituição se colocar como parceira, aberta para esclarecer dúvidas e disponível para ajudar na resolução de problemas, mais tranqüilo e bemsucedido será o processo.

2ª etapa:

Um ou dois meses depois da primeira reunião, chame os pais para conversar individualmente ou em pequenos grupos. Estabeleça decisões para dar início à retirada de fraldas de cada criança: para algumas, será o caso de manter só à noite; para outras, será preciso esperar mais.

3ª etapa:

Com os professores e a equipe de funcionários, realize encontros de formação para que eles compreendam como se dá o processo de abandono das fraldas. Estabeleça os principais procedimentos - o mais importante é a criação de uma rotina específica para que todos possam ir ao banheiro.

4ª etapa:

Na sala, o processo precisa ser flexível para respeitar as fases de cada um. A professora pode convidar a turma para ir ao banheiro, em média, a cada 30 minutos. É importante combinar essa atividade com outras para os que já utilizam o vaso normalmente. Para incentivar a troca de informações sobre essa fase, promova conversas com as crianças e escute seus comentários.

Avaliação:
Observe junto com os colegas e os pais a evolução de cada criança. Acolha as que demonstram mais dificuldade, ouça suas angústias e evite que se sintam repreendidas ao deixar "escapar" um xixi ou cocô.